A seletividade alimentar persistente pode ter implicações significativas na saúde física e mental de crianças e adolescentes. Compreender esses riscos é essencial para a intervenção adequada.
Consequências Nutricionais:
- Deficiências de micronutrientes: A ingestão limitada de alimentos pode resultar em carências de vitaminas e minerais essenciais, como ferro, zinco e vitaminas do complexo B, afetando o crescimento e o desenvolvimento.
- Comprometimento do crescimento: A ingestão inadequada de calorias e nutrientes pode levar a atrasos no crescimento e desenvolvimento físico.
Impactos Psicossociais:
- Isolamento social: Crianças podem evitar eventos sociais que envolvam comida, como festas de aniversário, devido à ansiedade relacionada à alimentação.
- Aumento do risco de transtornos emocionais: Estudos indicam que crianças com seletividade alimentar severa têm maior probabilidade de desenvolver sintomas de ansiedade e depressão.
Estudos Relevantes:
Uma pesquisa publicada na revista Pediatrics encontrou que crianças com seletividade alimentar severa apresentam maior risco de desenvolver sintomas de ansiedade e depressão.
A seletividade alimentar não tratada pode ter efeitos duradouros na saúde e bem-estar da criança. Identificar e abordar precocemente esses comportamentos é crucial para prevenir complicações futuras.